A poluição do ar é um dos maiores riscos ambientais para a saúde humana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada dez pessoas no mundo respiram ar poluído, que mata 7 milhões de pessoas a cada ano. A poluição do ar pode causar ou agravar diversas doenças respiratórias, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), infecções respiratórias agudas e câncer de pulmão. Neste artigo, vamos abordar os principais tipos e fontes de poluentes do ar, os efeitos respiratórios atribuídos à exposição a esses contaminantes e as medidas de proteção respiratória que podem ser adotadas para prevenir ou reduzir os danos à saúde.


TIPOS E FONTES DE POLUENTES DO AR
Existem diversos tipos de poluentes do ar, que podem ser classificados em primários e secundários. Os poluentes primários são aqueles que são emitidos diretamente pelas fontes para a atmosfera, como o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2), os óxidos de enxofre (SOx), os óxidos de nitrogênio (NOx), os compostos orgânicos voláteis (COVs), a amônia (NH3) e o material particulado (MP). Os poluentes secundários são aqueles que se formam na atmosfera a partir de reações químicas envolvendo os poluentes primários ou outros componentes do ar, como o ozônio (O3), o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3).

As fontes de poluentes do ar podem ser naturais ou antropogênicas. As fontes naturais são aquelas que não dependem da ação humana, como as erupções vulcânicas, os incêndios florestais, a poeira levantada pelo vento e os vapores naturais. As fontes antropogênicas são aquelas que resultam das atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), a produção industrial, a geração de energia elétrica, o transporte rodoviário, ferroviário e aéreo, a agricultura, a pecuária e a queima de resíduos.


EFEITOS RESPIRATÓRIOS DA POLUIÇÃO DO AR
A poluição do ar afeta diretamente a saúde respiratória, pois os poluentes inalados entram em contato com a superfície do sistema respiratório e podem causar inflamação, infecção, alergia, irritação, tosse, chiado, catarro e redução da função pulmonar. Além disso, os poluentes podem atingir a circulação sanguínea através dos pulmões e afetar outros órgãos e sistemas.

A exposição aguda ou crônica à poluição do ar está associada a um aumento da incidência e da mortalidade por doenças respiratórias, como asma, DPOC, infecções respiratórias agudas e câncer de pulmão. Segundo a OMS, a poluição do ar é responsável por cerca de 7 milhões de mortes prematuras por ano no mundo, sendo 4,2 milhões devidas à poluição do ar externo e 3,8 milhões à poluição do ar interno.

Alguns grupos populacionais são mais suscetíveis aos efeitos respiratórios da poluição do ar, como crianças, idosos, gestantes, fumantes e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes. A realização de exercícios físicos em ambientes poluídos também pode aumentar o risco de danos à saúde respiratória, pois aumenta a ventilação e a deposição dos poluentes nas vias aéreas.

 

MEDIDAS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA CONTRA A POLUIÇÃO DO AR
A melhor forma de proteger a saúde respiratória contra a poluição do ar é reduzir as emissões de poluentes na fonte, por meio de políticas públicas e ações individuais que promovam o uso de energias limpas, o transporte sustentável, a gestão adequada dos resíduos e a conservação dos ecossistemas naturais. No entanto, enquanto essas medidas não são suficientes para garantir um ar limpo para todos, existem algumas formas de minimizar a exposição aos poluentes e seus efeitos na saúde, tais como:

  • Evitar ou reduzir atividades ao ar livre em dias ou horários de maior poluição, especialmente se for realizar exercícios físicos que aumentem a ventilação e a inalação dos poluentes.
  • Evitar ou reduzir o trânsito por ruas movimentadas ou com alto fluxo de veículos, especialmente nas horas de pico, e procurar rotas alternativas com mais vegetação e menos poluição.
  • Usar máscaras ou equipamentos de proteção respiratória adequados para filtrar os poluentes do ar, especialmente se trabalhar em ambientes com alta exposição a poeira, fumaça, gases ou vapores nocivos. Uma opção eficaz é o Máscara Descartável 3M™ Aura™ 9322, PFF-2, com Válvula, que possui um sistema antiembaçante que evita o embaçamento dos óculos de segurança e uma válvula que reduz a temperatura e a umidade interna do respirador.
  • Manter as janelas fechadas ou usar filtros de ar em ambientes internos, especialmente se houver fontes de poluição próximas, como indústrias, rodovias ou queimadas.
  • Evitar o uso de fogões, lareiras ou aquecedores que queimem combustíveis sólidos ou líquidos dentro de casa, e optar por fontes de energia elétrica ou renovável sempre que possível.
  • Evitar o fumo ativo ou passivo de tabaco ou outras substâncias que produzam fumaça e poluam o ar interno e externo.
    Manter uma boa higiene nasal e oral para eliminar as partículas que se depositam nas mucosas respiratórias e podem causar irritação ou infecção.
  • Procurar orientação médica em caso de sintomas respiratórios persistentes ou agravados pela poluição do ar, como tosse, falta de ar, chiado ou dor no peito.

 
Outro produto que pode ser útil para proteger a saúde respiratória contra a poluição do ar é a Máscara Descartável PFF2, Carvão Ativo, Delta Plus Pro Safety, que possui um filtro com carvão ativado que ajuda a eliminar os odores desagradáveis provenientes dos poluentes.

CONCLUSÃO
A poluição do ar é um grave problema ambiental e de saúde pública que afeta milhões de pessoas no mundo. A exposição aos poluentes do ar pode causar diversos efeitos respiratórios, desde sintomas leves até doenças graves e fatais. Por isso, é importante adotar medidas de proteção respiratória para reduzir os riscos e os danos à saúde. No entanto, a solução definitiva para esse problema depende de uma mudança de paradigma na forma como produzimos e consumimos energia, transporte, alimentos e bens, buscando alternativas mais sustentáveis e menos poluentes.